sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

INTERIOR

Aqui quase pronta a cama de popa. Acho que vou dividir o paineiro que dá acesso às baterias, pois é dificil de movimentar.

Os tanques de água doce já fibrados, resinados, aguardando finalizar. Coloquei uma tampa de inspeção igual ao SIRIUS, com rebaixo. No compartimento ao lado, vou utilizar dobradiças.


Os armários do camarote de popa tomando forma. Não haverão portas nos armários para prevenir mofo, apenas aberturas. Por baixo das prateleiras, encostadas no costado, filetei para prendê-las firmemente. A estrutura do barco fica ainda mais rígida com as mobílias executadas.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CAMAROTE DE POPA


E vamos em frente com a construção. Nesta foto temos o banco da entrada do camarote de popa. estou sem saber se faço uma tampa com dobradiças ou uma tampa de puxar, com furos para os dedos. Vamos pensar.
Como o tempo que tenho para me dedicar ao barco é pequeno, quando empaco em uma dúvida dessas, começo outro trabalho e assim estou com um monte de coisa começada sem terminar.
Restos de massa vou esfregando nas paredes para econimizar depois.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

PESAR


Esta é a estrada, ou o que sobrou dela, que liga Macaé à Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro. Em busca de informações de familiares que moram em Friburgo, só de moto e tentando diversas trilhas consegui chegar lá. Era um cenário de pós guerra que dominava toda a paisagem. Prédios desabados, morros inteiros que escorreram tomando tudo pela frente. Carros de polícia, bombeiros, defesa civil, helicópteros e uma multidão andando meio sem rumo pelas ruas, procurando abrigo ou parentes e amigos perdidos.
Nós, que tivemos a sorte de revermos nossos parentes e amigos bem, lamentamos esta tragédia e nos solidarizamos com os que perderam seus entes queridos.
Como engenheiro civil sinto vergonha da maneira como permitimos a ocupação do solo, de forma tão irresponsável. Deixamos leigos e políticos decidirem a vida de quem vai virar estatística para que o mundo todo possa dizer que o "aquecimento global" está presente. Na Austrália tivemos uma grande inundação e pouco mais de uma dezena de vidas, uma tragédia, fosse perdida e nós, hoje, já contamos mais de 500 pessoas. Lamentável! Se não aprendermos com este dramático exemplo e mudarmos totalmente a forma de habitar este planeta, passaremos o resto de nossas vidas enterrando pessoas queridas, até que um dia alguém venha a nos enterrar.
A solução não é cara nem mirabolante. Basta não permitir a construção de casas em lugares onde o risco possa ser pequeno. Risco médio ou grande é crime contra a humanidade.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

FRATURA


Na ansiedade de fazer rápido acabamos fazendo sem pensar. Fiz a palmeta muito curta e acabei criando uma região de fragilidade junto à abertura para passagem dos sarrafos. Se fosse de concreto armado eu diria que faltou "armadura de suspensão", mas como é madeira, foi burrice mesmo. Já pensou se quebra na passagem do DRAKE? Em pleno Cabo Horne, surfando as ondas de 10 metros de altura descritas nos livros do Amir Klink; acho que eu iria precisar de fraldas super absorventes!
Solução: As palmetas devem ir até o final (parte redonda). Acho que vou usar uma borboleta ai também, mas somente no lado do beliche de popa, pois do outro, temos uma antepara que dá apoio à estrutura.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

DETALHE DE VAUS



Achei mais facil de fazer as emendas dos vaus utilizando uma palmeta de madeira. Tentei fazer desbastando metade de cada seção, mas não ficava bom. Passando de cutelo na serra circular (a famigerada!) abre-se rasgos da espessura da palmeta. Como a serra é um pouco fina, passa-se duas vezes, porém invertendo a posição da peça. O detalhe principal é deixar o esbarro da serra ligeiramente excêntrico à peça (que explicação mais confusa!). Pode-se usar uma tupia manual também (pensei nisso agora).

domingo, 9 de janeiro de 2011

CAMAROTE DE POPA

Já tinha um monte de pecinhas nesta etapa, mas acrescentei algumas, como este detalhe em ângulo de sarrafos 2x2, para permitir a retirada de parte do piso da cama, para encher de tralhas abaixo dele. Tralhas como um bom Valpolicella Bolla para ser aberto em uma noite especial.
Notar que comecei a fazer as prateleiras. Sem o teto fica muito mais facil. Já cortei até a face das prateleiras, que vai seguir a linha do SIRIUS, com aberturas frontais, e não como está sugerido no projeto, com apenas uma ripa frontal. Penso em instalar depois algum sistema de redes na face aberta, para evitar que os livros, ou tralhas caiam das prateleiras em uma manobra mais ousada ou desastrada, tipo uma atravessada de balão!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

E VAMOS A LUTA

Após fibrar o tanque de diesel com duas camadas de manta de 300g/m2, passei a construir o beliche de popa. É um monte de pecinhas e detalhes que duram uma tarde e no final não se fez nada.
Como ficou faltando fibrar a parte interna do espelho de popa, vou fazê-lo fixando à lateral do beliche. Acho que vai ficar bem rígido, em forma de "T". Fico pensando se eu tivesse fechado o teto do Baleia; seria insuportável trabalhar dentro com o calor de Macaé. Assim ligo um ventilador e fico assando aos poucos e não fritando rápido.

Planejamento de 2011: trabalhar no Baleia sem data para terminar. A viagem é que é boa, o destino é o final dela.
filósofo birinha