quinta-feira, 28 de julho de 2011

VAUS

As fotos soturnas, de quase tudo preto, não foi charme não. Só tinha plástico preto e a lâmpada bem acima onde eu estava trabalhando deu defeito (faz só uns seis meses!).




Comecei a colar os vaus das seções 3 à 7. Eu confesso que estava evitando chegar a este trabalho, mas foi mais facil do que eu achava que seria. Estou abusando das "borboletas", aquelas placas de compensado que unem as peças. Estes pesos são tijolos dentro de sacos plásticos. Hoje vou verificar se alguma peça correu da posição.


Minha idéia é colar estes cotocos no lugar e ajustar a peça superior, de forma a ficar alinhado e com a forma de barco e não de ondas, cheia de altos e baixos.


Não vai ser fácil, mas pior que visita de sogra, dor de dente ou unha encravada, não é.


Outro dia me perguntaram novamente porque eu não compro um barco pronto: acho que foi para me animar a trabalhar mais no Baleia e terminar mais rápido. Só pode ser isso. Ajudar que é bom, ninguém quer! Paga uma cerveja pelo menos.


terça-feira, 26 de julho de 2011

PREPARANDO A LAJE

Nesta foto começo a "procurar" o lugar do vau de uma seção qualquer só para ver como vai ficar depois de "bater a laje".



Para animar a festa, coloquei a mini serra de fita, que comprei nos USA em 1995, sem saber na época, para que eu iria usar um dia. Está ai Sra Márcia, minha querida e amada esposa, não falei que eu iria precisar desta serra?


Os cortes são finos e quase perfeitos; quase, pois perfeição e construção de barcos não combinam. Não acabaria nunca o trabalho.




Até que a cama da Carol serve direitinho para esticar um desenho, sem precisar encolher as pernas dele. Olha a marvada da serra que ficou parada 16 anos até ser utilizada. O barulhinho dela quando está cortando, parece Laser. Muito legal.




Para os incrédulos, que achavam que eu tinha trocado de brinquedinho, está ai o progresso do Baleia. Eu apenas acrescentei mais uma estripulia na vida, com o mergulho.


"Conhecimento não ocupa espaço".





quarta-feira, 13 de julho de 2011

SEM FOTOS

Mais uma postagem sem fotos, mas com garra.

Voltei ao batente no Baleia, após alguns dias de folga. Só para pegar fôlego, reiniciei o trabalho lixando várias peças de compensado que me aguardava em um canto. São peças da "cama da Carol" e do sofá, que precisam receber a segunda camada de resina, mas precisavam de lixa antes. Comecei usando um taco de borracha, que estragava mais a lixa do que lixava. Passei para as super havaianas, as legítimas, que além de ter uma melhor pegada, gastam menos lixa.

Com os braços doendo e cansado voltei a dormir tranquilo novamente.

Baleia na área.

terça-feira, 5 de julho de 2011

BRINQUEDINHO NOVO

Pois é, minha vida sempre foi marcada por "brinquedinhos novos".

Acho que começou com uma bicicleta com três marchas, uma aventura para a época, um skate Bandeirantes (oitocentos anos atrás), depois um skate hang ten, que como não havia half pipe, eu peguei o travessão que tinha do basquete (outro brinquedinho anterior) e coloquei no muro, com uma outra madeira para dar um ângulo melhor de subida (vários tombos).

Um tear que fiz para ganhar um troco na época da faculdade (e ganhei), meu primeiro carro (um chevete, que já era meio velho), minha primeira moto (uma 350 maravilhosa que roncava e subia parede, as vezes literalmente), minha primeira asa delta e depois a segunda, que essa sim,voava muito, até eu arrebentar com ela toda (e comigo também). Minha segunda moto, uma DT200R que chegou até a ganhar campeonato de novatos e tentar seguir meu parceiro de trilha Paulo (Empório Mineiro), no Enduro do Independência (sem muito sucesso, pois ele andava muito e eu caia muito e me quebrava muito).

Meu primeiro barquinho, que fiz de compensado naval, de um projeto da NET (quase um Optimist); depois meu primeiro Laser ( barco maravilhoso) e o segundo com sistema de burro olímpico, caro, que perdi nas águas de Rio das Ostras por bobeira. Parti para a construção do Andorinha, mas adiei com a chegada do Baleia, meu filhão.

Agora o brinquedinho novo é o mergulho scuba. Fiz um curso na SAND'MAR em Arraial do Cabo e adorei a brincadeira. Como sempre comprei os brinquedinhos, como roupa de bailarino russo, só que de neoprene. Confesso que achava que "as coisas" haviam desaparecido quando me enfiei dentro daquela apertada roupa de gazela, preta e amarelo marca texto.

Isto explica um pouco a falta de atenção ao Baleia, pois virei rato de Arraial.